Sesc Sorocaba traz em março o projeto Mulheria, com atividades onde mulheres são as protagonistas
Em sua 8ª edição, o projeto Mulheria, realizado pelo Sesc Sorocaba, apresenta uma programação nas mais variadas linguagens, que evidencia o protagonismo das mulheres e do feminino e proporciona reflexões sobre questões de gênero e de pautas importantes para a coletividade.
Neste ano, a ancestralidade é o tema que reverencia o tempo, a identidade, a memória e a corporeidade.
Em dois sábados, 02 e 16/03 às 14h, acontece a oficina Stencil das Manas, que é um dos tipos mais simples de gravura, um meio de impressão de imagem através de um molde vazado. A atividade apresenta moldes com artes do projeto Mulheria, para que os interessados possam estampar camisetas, roupas e papelaria. A atividade é gratuita com classificação de 14 anos e lugares limitados. Para participar é só chegar.
Descolonize seus quadris / Foto: Divulgação.
Maria Chantal é congo-angolana, pesquisadora autodidata do corpo, ginecologia e criadora da plataforma Descolonize seus quadris, onde promove o prazer e o rebolado africano, visando bem-estar físico, mental e espiritual. Ela destaca o rebolado como tratamento não-farmacológico para cólicas menstruais, incontinência urinária e promover relaxamento corporal para uma melhor qualidade de vida. A oficina de dança acontece nos dias 09 e 10/03, sábado e domingo às 14h30. Gratuita, com classificação de 16 anos e lugares limitados. Demanda retirada de senhas com 1 hora de antecedência na Central de Atendimento, no primeiro dia da atividade.
No bate-papo Imaginar a ancestralidade, com mediação da artista Lourdes Liedje, serão abordados temas sobre a ancestralidade feminina e suas potências a partir de diferentes perspectivas de trajetória de vida.
Com Abigail Campos Leal, artista, filósofa e poeta, Catarina Delfina dos Santos Nimbopy’rua, liderança espiritual Tupi-Guarani da aldeia Tapirema e Kiusam de Oliveira, escritora e contadora de histórias.
O encontro que acontece na quarta, dia 13/3 às 19h, conta também com intervenções artísticas da Cia. de Danças Afros Abayomi’n. Gratuito, com classificação de livre e lugares limitados. Demanda retirada de senhas com 1 hora de antecedência na Central de Atendimento.
Ogué ry porã: fitoterapia Tupi-Guarani / Foto: Divulgação.
Na quinta, dia 14/3 às 10h, acontece a vivência Ogué ry porã: fitoterapia Tupi-Guarani, atividade que parte dos conhecimentos sobre as principais ervas da floresta da Aldeia Tapirema, que fica dentro da terra indígena Piaçaguera (Peruíbe/SP), além de uma conversa sobre a trajetória de vida de Dona Catarina Nimbopuruá, (Tupi-Guarani, educadora, artesã) e dos seus antepassados e como aprendeu a usar as ervas. O encontro é gratuito, com classificação de 16 anos e lugares limitados. Demanda retirada de senhas com 1 hora de antecedência na Central de Atendimento.
Lavagem com flores e perfumes do Samba de Roda Nega Duda / Foto: Divulgação.
Sob a condução da sambista Nega Duda, a intervenção Lavagem com flores e perfumes do Samba de Roda, é uma representação do fluir da energia da natureza, uma forma simbólica de purificar os elementos e deixar fluir o que de melhor a natureza pode nos proporcionar. Esse cortejo ao ar livre abre caminhos por meio do canto, fazendo referência do samba de roda do Recôncavo Baiano e da lavagem do local com água de flores. A atividade acontece no sábado dia 16/03 às 16h, com classificação livre e gratuita, para participar é só chegar.
Na quarta, dia 20/3 às 19h, é realizado o bate-papo Benzedeiras, conversa para reconhecer e refletir um pouco sobre a prática do benzimento. Dialogando com a trajetória e a experiência de algumas benzedeiras da nossa região, estas mulheres, por meio das palavras carregadas de fé, se tornam capazes de afastar o mal, combater dores e restaurar a saúde do corpo e das emoções. Com a participação de Angela Trombetta, benzedeira da linha Xamânica, Almerinda Duraes (Dona Inácia), conselheira espiritual, Dagma Aparecida Castro, neta da benzedeira Dona Mariquinha Branca, Lucilene Rosa Aguiar e Lucimara Rosa Aguiar, filhas da benzedeira Dona Cida do Quilombo Cafundó e mediação de Debora Oliveira, pesquisadora e aprendiz de benzedeira. A atividade é gratuita, com classificação livre e lugares limitados. Demanda retirada de senhas com 1 hora de antecedência na Central de Atendimento.
Feira Mulheria / Foto: Mirella Ghiraldi.
Com iniciativas protagonizadas por mulheres de Sorocaba e região, sábado dia 23/03 das 13h às 18h acontece a Feira Mulheria, espaço de compartilhamento de saberes e da apresentação e comercialização de trabalhos autorais, nas mais variedades linguagens (artesanato, vestuário, entre outros), produzidos por mulheres de Sorocaba e região. Com curadoria de Afrocultural Aya, Feira do Beco do Inferno e Beco do Brejo. Com classificação livre e gratuita, para participar é só chegar.
A atividade Culinária afrodiaspórica: receita de moamba de galinha, explora a culinária afrodiaspórica, por meio de técnicas, de ingredientes – como galinha d’angola, dendê, coentro e muitos outros – e de histórias ancestrais africanas, a atividade apresenta como a cozinha é um espaço potente de conexão com a ancestralidade africana e da criação de laços de afetividade. A oficina acontece na quarta, dia 27/3 às 19h, com a chef e pesquisadora Aline Chermoula. Gratuita, com classificação de 14 anos e lugares limitados. Demanda retirada de senhas com 1 hora de antecedência na Central de Atendimento.
Os cabelos possuem uma infinidade de formas, mas para além da importância estética, em diversas culturas eles representam mais que apenas beleza. A roda de conversa A ancestralidade nos cabelos, propõe um breve passeio pela história dos cabelos crespos, desenrolando essa ancestralidade entremeada nas tranças, penteados e formatos que possuem. A atividade acontece na quinta dia 28/3 às 19h, gratuita, com classificação de 14 anos e lugares limitados. Demanda retirada de senhas com 1 hora de antecedência na Central de Atendimento.
Confira mais sobre essas e outras atividades da programação do Sesc Sorocaba em sescsp.org.br/sorocaba.