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Foto: Mariana Campos
Cultura
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Grafites dão colorido à praça de Sorocaba em homenagem a Ademar Guerra

Quem passa pela Avenida Barão de Tatuí, em Sorocaba, próximo à Igreja de João de Camargo, no Jardim Vergueiro, já pode conferir três obras de arte em grafite, na Praça Ademar Guerra, em homenagem ao grande diretor teatral sorocabano que dá nome ao espaço público. Os responsáveis pela intervenção urbana são os artistas Jefferson Sanches Esequiel, mais conhecido como Bode Sanches Graffiti, Adriano Campos Mato e Jefferson Trocato.

As intervenções urbanas, promovida pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), atendem ao programa de incentivo ao grafite (Lei Municipal nº 7.824, de 23/06/2006). “O nosso objetivo foi de incentivar e valorizar essa arte urbana e, ao mesmo tempo, revitalizar esse espaço público, inaugurado na década de 90, com uma homenagem ao grande diretor teatral sorocabano Ademar Guerra”, destaca o secretário da Cultura, Luiz Antonio Zamuner.

O espaço escolhido para ganhar o colorido dos artistas foram estruturas construídas no local, de três metros de altura e seis metros de largura, em parceria com a iniciativa privada.

A seleção dos artistas inscritos foi realizada por uma Comissão Julgadora composta por três pessoas: o artista plástico sorocabano Pedro Lopes, indicado pela Secretaria da Cultura; o diretor de cinema Cleiner Micceno, indicado pelo Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC); e o curador Allan Yzumizawa, indicado pelo Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (MACS), que avaliaram os portfólios dos artistas e as propostas das obras.


Quem foi Ademar Guerra?

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Ruth Toledo

Nascido em Sorocaba, Ademar Guerra (1933-1993) foi diretor de teatro brasileiro. Mudou-se para a capital paulista, em 1959, e começou a trabalhar na direção de teleteatros na TV Tupi e na TV Excelsior. Em 1960, estreou nos palcos, dirigindo “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna.

Foi assistente de direção de Antunes Filho e acabou se tornando um dos mais destacados diretores do teatro brasileiro, nas décadas de 60, 70 e 80, sendo o responsável por montagens, como “Hair”, “Missa Leiga” e “Oh! Que Delícia de Guerra”. Fez inúmeros trabalhos na televisão, principalmente na TV Cultura, de onde se destaca a primeira versão brasileira de Vila Sésamo.