
Escritora sorocabana Maria Estela Modena lança o livro “A Menina da Mancha”
Publicado pela editora mineiro-portenha Caravana Grupo Editorial, “A Menina da Mancha” é um livro de literatura infantil, escrito pela sorocabana Maria Estela Modena e ilustrado pela artista Luísa Amoroso.
Inspirada na vida da autora, a obra conta a história de Maria que, em seus quase cinco anos, descobre uma mancha de nascença no meio de seu pescoço. Essa descoberta marca a vida da menina: ela se dá conta de que, além da criança que sempre fora, aos olhos dos outros, ela era também a Menina da Mancha. Com algum sofrimento, a pequena tem de aprender a lidar com sua nova imagem, com o olhar dos outros sobre elas – mancha e menina – e com o próprio olhar sobre si mesma.
Metáfora para as diferenças e singularidades que nos constituem, a mancha, que tanto assusta e incomoda a menina, transforma sua vida e permite uma reflexão delicada sobre o processo de estranhar-se/reconhecer-se pelo qual todos passamos em nossa busca por compreender quem somos.
Primeiro livro infantil da autora, “A Menina da Mancha” já tem sua versão traduzida para o espanhol e será lançado no dia 22 de julho de 2023, às 10h30, na Livraria Nobel Sorocaba, e no dia 19 de agosto de 2023, na Caburé Libros, em Buenos Aires.
Sobre a autora:
Maria Estela Modena é professora, atriz, bailarina, roteirista, escritora e mãe de uma menina de oito anos.
Graduada em Letras e Mestre em Língua Portuguesa pela PUC-SP, teve seu primeiro livro publicado como resultado das pesquisas que desenvolveu, integrando Língua Portuguesa, Sociolinguística e Cinema.
Em 2021, concluiu um segundo Mestrado em Roteiro, Direção e Produção de Cinema pela Universidade Paris 1 – Panthéon-Sorbonne, onde realizou o curta documental “Dia do Índio”, que integrou o Festival Hors-Pistes do Centre Pompidou, em Paris.
Em 2022, publicou, em parceria com Mirtes Portella, o livro “Para que serve o que estamos fazendo aqui nesta sala de aula? – Aulas de Literatura com Professor Segolin”, contemplado pelo ProAC Editais 2021; e integrou uma obra coletiva sobre o Cinema Belga, publicada pela editora Les Impressions Nouvelles, em Paris.
Profissionalmente, além de atuar por mais de 15 anos como professora de línguas portuguesa e francesa em importantes instituições públicas e privadas, escreveu roteiros ficcionais para curtas-metragens; produziu e dirigiu curtas documentais exibidos em festivais na França, em Portugal e na África do Sul; e, nos palcos, atuou como bailarina e atriz, tendo produzido e dirigido, em parceria com Lorena Sá Ribeiro, a peça francesa “Oito mulheres”, cujo texto traduziu.