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Festival Febre: parte II

 

Um ano, um mês e alguns dias depois, acontece novamente aquilo que foi um dos finais de semana mais importante da coletividade artística de Sorocaba, o Febre. O festival foi um marco para quem é engajado ou simplesmente aprecia essa movimentação que sempre esteve acontecendo na cidade, mas que se consolidou graças ao evento. Lembro perfeitamente do show do Jair Naves no Asteroid, quando acabou era um ar de satisfação e vazio ao mesmo tempo, todas as expectativas foram superadas e querendo ou não ficamos órfãos daqueles dias. Mas a espera acabou. Pode comemorar! O Febre voltou.

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Boogarins, hoje em alta na Europa, se apresentou no Pub durante o Febre 2015 / Foto por Chris Justtino

É louco pensar assim, pode parecer pretensiosismo, mas a atmosfera do Febre promove muito mais que entretenimento. Os encontros em si com a galera que realmente curte música na cidade já é um ponto destacável. Papos como: “Cara, você viu o show tal? Foda, né? Não conhecia!”, são sempre bem-vindos! Isso se chama troca de experiências. Os painéis também são um pilar importante, a gente sai de lá com várias ideias. Nós ficamos o ano todo batendo a cabeça tentando promover cultura na cidade, mas ao ouvir as experiências de quem já tem bagagem no assunto, ficamos bem pé no chão e confiante para realizar diversos eventos. Pode ter certeza que muita gente se beneficiou disso tudo nesse período que sucedeu o festival.

Nesse ano, porém temos mais novidades! Além disso, serão realizados workshops em que você e a sua banda poderão dar o primeiro passo para transformar o sonho de viver de música em realidade. Esse é o legado do Febre, fomentar em todos os setores a cena musical de Sorocaba, que apesar de pequena e humilde, já tem uma organização e estrutura respeitada por quem vem de fora. Sério mesmo. Se você não acredita, neste ano que me envolvi com música e bandas, já ouvi elogios impressionantes de artistas do Recife e Rio de Janeiro sobre a nossa cidade.

Apanhador Só, Baleia, Maglore, WRY e As Bahias e as Cozinhas Mineiras; line-up plural, com diversos estilos

Apanhador Só, Baleia, Maglore, WRY e As Bahias e a Cozinha Mineira; line-up plural, com diversos estilos

Talvez o que falte para nós nos consolidarmos de vez, é um público maior e fiel. Assim, convide seus amigos que também curtem música para aproveitar esses próximos dias. Vai ter opção para todo mundo. Serão ao todo 35 shows, em 9 locais diferente. Tem Reggae, Rock, Folk, Rap, MPB, Instrumental, Psicodélico, Hard Core, e todos os outros tipos de música que você quiser rotular. Na real é música contemporânea revolucionaria de primeira. Tem show gratuito no Centro, tem mais agitados em casas noturnas, mais sossegadinhos em espaços mais reservados. Tem evento para todo mundo. Faça uma breve pesquisa antes na internet e mapeie as apresentações que você gostaria de apreciar. Ah, e não deixe de passar na comedoria do Sesc no sábado para aproveitar a feirinha que vai rolar por lá, aliás músico independente precisa de incentivo e nada melhor que levar uma recordação para casa.

 

Line-up

Comportando 35 apresentações musicais, o público poderá conferir ao vivo nomes emergentes como Apanhador Só, Filipe Catto, Paula Cavalciuk, Sara Não Tem Nome, Aloizio, Maglore e As Bahias E A Cozinha Mineira.

Escute abaixo a playlist oficial do Festival Febre 2016:

 

Bom, não vá marcar toca esse final de semana! Estamos recheados de atração e quem for com certeza não se arrependerá. Ano passado eu fiz uma maratona para aproveitar tudo que estava disponível e digo que foi uma das experiências mais produtivas que eu tive na cidade nos últimos tempos. Faça o mesmo. Cole em tudo que der e conte para nós como foi a sua experiência. Sorocaba deixa Detroit Rock City no chinelo!

Serviço:

Festival Febre: Conferência e Música de Sorocaba 2016
9, 10 e 11 de setembro
Sorocaba/SP

Consulte a programação completa no portal Agenda Sorocaba (agendasorocaba.com.br) ou no site oficial do Festival Febre (festivalfebre.com.br).