Sorocabana é eleita a melhor Central do Grand Prix de vôlei
Por Felipe Carvajal
Há dois domingos (06/08/17) pela manhã aqui no Brasil, os amantes de vôlei puderam acompanhar a seleção brasileira feminina de vôlei disputando a final do Grand Prix (uma espécie de campeonato mundial) contra a Itália.
Mas, para quem também é sorocabano, havia um segundo motivo para se acompanhar o jogo: Bia.
BIA
Ana Beatriz Correa nasceu em 07 de fevereiro de 1992 em Sorocaba, e com apoio da família, começou a praticar vôlei desde a infância.
Aos pouco seu nível técnico foi evoluindo, sua altura chegou a 1,88 metros, e seu esforço como central foi se destacando.
Bia, como é mais conhecida, se destacava nos bloqueios e aos 17 anos já integrava a seleção brasileira juvenil, conseguindo inclusive ser campeã mundial da categoria na Tailândia, onde também recebeu o prêmio de melhor bloqueadora do torneio.
Hoje, após ter passado por diversos clubes de renome no cenário nacional (Finasa, Praia Clube, Sollys e Sesi), Bia defende há um ano o Vôlei Nestlé/Osasco e frequentemente tem sido convocada para a seleção adulta de vôlei.
MELHOR CENTRAL DO GRAND PRIX
Atualmente, aos 25 anos, Bia está na melhor fase da sua carreira, tanto que estava no elenco brasileiro que disputou o Grand Prix 2017 entre os dias 7 de julho à 6 de agosto.
Mas, a função da sorocabana não foi somente de composição de elenco, tanto que, durante a fase final que aconteceu em Namquim (China), ela foi titular na maioria das vezes e esteve em quadra na vitória sobre a Itália na final, consagrando o Brasil com o 12º título de sua história em Grand Prix.
O título por si só já era um marco e tanto para Bia, que alcançava o seu primeiro título com a seleção adulta, mas, foi durante a premiação do campeonato que o real reconhecimento viria: Bia foi eleita a melhor central da competição.
Este feito tem que ser motivo de orgulho pra todo sorocabano. Parabéns Bia! Que você sirva de modelo pro nosso esporte e que incentive muitas mulheres a se tornarem atletas, principalmente as sorocabanas.