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Foto: Acervo | Mandabuscá
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Mandabuscá: Conheça o primeiro time de futebol para pessoas trans em Sorocaba

Você sabia que existe um time de futebol exclusivamente para pessoas trans em Sorocaba? Fundado em dezembro de 2021, o “Mandabuscá” é o primeiro e único time da cidade dedicado à comunidade T.

Lucca, presidente do time, conta que a ideia surgiu despretensiosamente quando, em dezembro de 2021, um grupo de amigos se reunir para jogar bola no Parque das Águas.

Quando começamos a jogar bola o único lugar que tínhamos na época era o Parque das Águas. E no nosso primeiro encontro, o local no qual treinávamos era um barranco. Por ter essa condição a bola sempre acabava caindo e falávamos ‘manda buscá a bola’, e daí ficou o nome, é sobre o começo da nossa história“, explica.

Atualmente, o time conta com 25 jogadores ativos, e um grupo de 50 pessoas trans fazem parte do Mandabuscá.

Os treinos acontecem aos domingos, das 10h às 11h, em um centro esportivo na zona oeste de Sorocaba. Porém, o presidente conta que ocasionalmente também realizam treinos às quintas no período da noite.

Campeonatos

O Mandabuscá participou durante dois anos seguidos da Taça da Diversidade, campeonato organizado pela Parada LGBTQIAP+ de São Paulo, além de amistosos com outros times trans de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Ano passado, além dos amistosos também participamos de um campeonato chamado Futebol de Rua Trans. Obtivemos o terceiro lugar na colocação em alguns e outros tivemos medalha de participação“, conta Lucca.

O time também participou, em 2024, de um amistoso em Campinas contra o time Pogonas, e terá também a presença confirmada no campeonato paulista exclusivo de times trans, o “Paulistrans”.

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Foto: @ray.g_click

Como participar?

O presidente destaca que qualquer pessoa trans pode fazer parte do Mandabuscá. Para isso, basta preencher o formulário disponível através do instagram (@mandabuscaft).

Feito isso, a organização entra em contato através do whatsapp para conversar a respeito da participação no time.

Lucca destaca, também, que a sensação de ter criado o time é única e indescritível, principalmente por saber que o Mandabuscá acolhe toda a comunidade trans.

Como eu sempre falo: O nosso coletivo não é apenas futebol, vai muito além dos treinos. Somos uma família, um grupo para que as pessoas trans possam sentir-se pertencente a algo e continuar com aquele sonho de infância que sempre foi jogar bola“, conclui.