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EVENTO ENCERRADOBate-papo: Educação Antirracismo

Foto: Divulgação
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O Sesc Sorocaba realiza no dia 1 de julho, quarta, às 19h, o bate-papo online Educação Antirracismo.

Neste encontro, Fernando Heleno, jornalista e pai de família; , especialista em jogos de cultura afro-brasileira e africana e educadora de atividades infantojuvenis no Programa Curumim do Sesc Sorocaba; Fabiano Maranhão, mestre em Educação e assistente técnico da GEPROS (Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo) e Ana Cristina de Souza, pedagoga, assistente na área de Infâncias e Juventudes na GEPROS (Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo ), convidam o público sensível às questões raciais para conversar sobre como a sociedade pode construir uma educação antirracismo.

A roda de conversa Educação Antirracismo acontece em meio a uma discussão a nível mundial e nacional sobre o racismo. Outro fator importante para a escolha do tema foi um vídeo publicado por uma frequentadora do programa Curumim que alertava como termos racistas ainda são utilizados no dia a dia.

Segundo Maria Angélica Àse, educadora de atividades infantojuvenis do Sesc Sorocaba “ao questionar desde cedo como os negros estão sendo tratados, representados e valorizados, contribui para pensarmos que os espaços educativos, sejam formais ou não formais, ainda são os melhores lugares de discussão e enfrentamento, para que possamos construir de maneira coletiva uma educação antirracista. Discutir o racismo, a presença e o protagonismo do povo negro no Brasil é de fundamental importância, principalmente no campo da educação, que impacta diretamente no contexto social que vivemos hoje”.

Fabiano Maranhão, mestre em educação e assistente técnico da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo (GEPROS) complementa: “Parafraseando Paulo Freire, educar é ensinar a ler o mundo para poder transformá-lo. Nesta perspectiva, falar de educação antirracista seria redundância. Todavia, a educação disseminada e vivenciada em diferentes espaços sociais, anulam, coisificam e ranqueiam o que deve ou não ser ensinado, naturalizando ausências, violências e desconsiderando outras formas de ser e estar no mundo. Diante do apagamento, ideologicamente, de alguns saberes, foi necessário criar leis (Lei 10.635/03) que consistem na obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, bem como a cultura indígena (Lei 11.645/07). Que possamos aprender a ler o mundo e, juntos, poder transformá-lo”.

Para participar do bate-papo, clique aqui e realize seu cadastro.

Esse encontro integra a segunda edição do projeto Do 13 ao 20 – (Re)Existência do povo Negro. Com duração de sete meses e alusão aos marcos de 13 de maio e 20 de novembro, o projeto propõe atividades, reflexões e diálogos para o reconhecimento das lutas, conquistas, manifestações e realidades do povo negro.

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