Dias intensos de Febre 2017
Texto colaborativo por Fernanda Atayde
Foram três dias intensos de alta temperatura e energia contagiante de diversos artistas da cena independente do Brasil na terceira edição do Festival Febre.
O line-up veio pesado, com mais de 40 shows em 10 palcos espalhados pela cidade. Teve Tulipa Ruiz, Linn da Quebrada, O Grande Grupo Viajante, O Terno, Tiê, Craca e Dani Nega, Mombojó, entre outros; além de artistas da cena independente de Sorocaba, como Alice Guél, Projeto Sarjeta, Motra, João Leopoldo, Inner e Shark e os Tubarões.
A cidade estava agitada. Sempre tinha alguém dando carona ou “juntando a grana” para dividir o famoso Uber e não perder o show dos artistas. Os painéis estavam sempre com representantes dos movimentos sociais – como feminismo – ou da cena independente – que já estão mais consolidados no mercado -, dando dicas de como ser um bom produtor musical, uma musicista ou até mesmo um profissional da comunicação nesse mercado tão específico que é a música independente e suas diversas nuances.
Foram dias de muito aprendizado e de mexer o corpo com artistas que dificilmente veríamos na cidade, por seus estilos tão diferenciados que provocam inquietações e que trazem debates de forma visceral com suas letras empoderadas.
Outro espaço importante e representativo foi a Feira da Diversidade, que ocorreu no Sesc com artistas visuais da cidade que estavam expondo e vendendo sua arte, sendo esta mais uma maneira de conectar o artista ao seu público.
O Festival Febre vem crescendo a cada ano e trazendo propostas inovadoras. Já estou ansiosa pela próxima edição, que, como sempre, promete um line-up ousado.
Vida longa a essa proposta inovadora na cidade amarela!